O câncer de cabeça e pescoço já é considerado o nono tipo de
tumor mais comum no mundo. Dados do Instituto
Nacional de Câncer (INCA) estimam que cerca de 22 mil brasileiros sejam
diagnosticados com a doença, ainda neste ano.
Embora esses tumores cresçam de
maneira silenciosa, com poucos sinais e sintomas, a boa notícia é que cerca de
um terço deles pode ser evitada. Em prol do Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço,
celebrado em 27 de julho, o oncologista Auro
Del Giglio, coordenador do HCor Onco,
esclarece cinco dúvidas frequentes sobre este tipo de câncer. Confira!
Quais partes do corpo
são afetadas?
O câncer de cabeça e pescoço se manifestam por meio de
nódulos ou tumores nas glândulas salivares, parótidas, tireoide, pescoço,
rosto, boca, língua, gengiva, laringe e faringe.
Álcool e cigarro são
os principais fatores de risco?
Enquanto o hábito de fumar vem diminuindo, o número de casos
de HPV segue em direção contrária, em especial o subtipo HPV-16. “Ele
está associado, principalmente, aos tumores de orofaringe em pacientes mais
jovens, decorrente do ato sexual sem proteção, o que resultou em um
significativo aumento de casos de tumores de cabeça e pescoço sem histórico de
tabagismo e alcoolismo, por exemplo”, explica Dr. Del Giglio.
Este tipo de câncer é
assintomático?
Em fase inicial, dificilmente há alguma manifestação, o que
dificulta o diagnóstico precoce. De acordo com o oncologista do HCor, é preciso
cuidado e atenção especiais com nódulo persistente no pescoço, dificuldades
para engolir, lesão na boca que não cicatrizam ou rouquidão prolongada que
durem mais de duas semanas.
Alimentação balanceada é fator de
proteção?
Sim. Manter uma dieta saudável, equilibrada, rica em frutas
e verdades, ricas em antioxidantes, faz toda a diferença e contribui com a
prevenção de diversos tipos de câncer. A ingestão de carne vermelha, por
exemplo, deve ser moderada. “O consumo ideal é de 2 a 3 vezes por
semana, sempre variando a forma de preparo. Doces, refrigerantes e frituras também
devem ser evitados”, orienta Dr. Del Giglio.
Há tratamentos
específicos?
Sim. Tanto a radioterapia como a sua combinação com a
quimioterapia e a cirurgia podem curar um grande número de pacientes portadores
deste tipo de câncer. É importante que a escolha do tratamento se dê através de
um time multidisciplinar envolvendo todas as especialidades para melhor
coordenação e êxito na terapia.
Fonte: Target | Estratégia em
Comunicação
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