É mais que notório que a
pandemia da COVID-19 provocada pelo novo corona vírus está alterando a rotina
de todos os brasileiros.
As mudanças que a gripe vai
causar na economia e na vida das famílias serão drásticas. E quem melhor se
preparar para elas agora, durante as medidas de isolamento social impostas
pelos governos, vão sentir menos os seus efeitos colaterais futuros.
As atividades nas escolas
particulares, que só serão retomadas a partir da primeira semana de junho, é uma
preocupação em particular que aflige ainda mais aos pais que tem filhos e
dependentes matriculados na rede privada de ensino. Todos eles apreensivos
quanto às mensalidades escolares.
Como suportar essa despesa em um quadro de recessão?
Os técnicos do governo estão
ainda na fase de estudos em relação a projetos para redução de parcelas,
redução de salários, suspensão de pagamentos de alugueis e outras iniciativas
para ajudar as famílias nessa questão. Mas, nada foi decidido sobre esses
temas, ainda.
A iniciativa de uma escola
particular de Taguatinga acendeu uma luz de conforto para os pais nesse
horizonte obscuro do pós-pandemia.
O Centro de Ensino Pátria Amada Infantil – CEPAI, localizado em Taguatinga Norte na QND 30, pensando na
preservação dos empregos dos funcionários e na paz de espirito dos mantenedores
das finanças do lar, resolveu conceder o desconto de 30% sobre o valor pago em
todas as mensalidades, até que o governo determine o retorno das atividades
normais nas escolas particulares. A liberalidade vale para todos, até para os que
já têm descontos por convênio ou por pontualidade.
Um dos gestores da CEPAI,
Pedro Alves, explica de onde veio a idéia e de onde virão os recursos para
garantir os descontos:
“Resolvemos tomar a frente de todas essas incertezas de projetos de lei, receio dos funcionários perderem seus empregos e de os pais não terem definição de descontos ou rescisão contratual, por patriotismo e principalmente pensando nas crianças. Precisamos fazer mais do que nossa parte nesse quadro caótico e também dar condições para que os pequenos alunos tenham de volta o contato com suas “tias”, esse, que faz uma falta muito grande na vida deles”.
“Para que essa decisão de conceder um desconto de 30% seja possível, contamos com o apoio de todos os funcionários e de nossos fornecedores. E tudo foi decidido em um clima de harmonia entre todos. Os funcionários resolveram aceitar receber a menos de suas rendas e a proprietária do imóvel, Dona Fátima, baixou o valor do aluguel, nos dando condições de repassar esse desconto nas mensalidades. E nós do CEPAI só temos a agradecer toda essa generosidade, essa compreensão, aos nossos funcionários e a nossa parceira, a locadora do imóvel onde está instalada a escola”.
Como as atividades estão
suspensas no centro de ensino, Pedro Alves aponta mais uma fonte dos recursos
que vão permitir o desconto de 30% nas mensalidades:
“Além disso, com a escola fechada, já vai haver uma diminuição nos custos do fornecimento de água, energia elétrica, alimentação e transporte de funcionários e seria injusto não tentar repassar esses custos para os pais e responsáveis dos alunos matriculados no CEPAI”.
O Centro de Ensino Infantil - CEPAI
informa que vídeos-aulas e exercícios estão disponibilizados para seus alunos e
que vão distribuir Kits de material escolar com cola, tintas, massinhas, lápis
de cor e outros itens para as crianças possam realizar as atividades escolares em
casa durante o confinamento das famílias.
A escola também está
concluindo um projeto de produção de site próprio e de páginas no Instagram e
Facebook para maior rapidez na comunicação e aproximarem ainda mais a direção,
professores, pais e alunos.
As medidas tomadas pelo
Centro de Ensino Pátria Amada Infantil vêm ao encontro das necessidades dos
pais em não romperem os contratos e prejudicarem os filhos na retomada das
aulas.
Pedro Alves recomenda que as
outras escolas particulares sigam o exemplo do CEPAI;
Nota da redação
Os efeitos colaterais citados neste texto são
inevitáveis. Uma crise pandêmica mundial com as proporções da COVID 19 vai
mexer com a rotina do brasileiro não só no sistema da Saúde.
Vai influenciar
hábitos, costumes e, de forma tão aguda quanto, vai abalar também a Economia no
país.
Vai ser uma fase de amadurecimento para empresários,
trabalhadores, clientes, eleitores e cidadãos. O lado bom (se é que existe um
lado bom) é que as restrições e as dificuldades impostas pela crise estão
criando um ambiente propício para avaliar o comportamento dos nossos gestores,
políticos, parceiros, fornecedores e prestadores de serviços. É uma grande
oportunidade para que todos eles demonstrem na prática se o discurso do
politicamente correto era da boca pra fora.
Atitudes pioneiras e voluntárias como as adotadas pela
direção do Centro de Ensino Pátria Amada Infantil demonstram patriotismo,
cidadania e, acima de tudo, respeito aos clientes.
Esperamos que outros sigam o exemplo.
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